Por muito tempo me questionei no que eu realmente era boa, qual seria minha especialidade, minha profissão ideal. Sempre me cobrei muito sobre o que de fato eu gostaria de ser e fazer.

Ao longo dos meus poucos anos de vida (tenho só 33 anos ta gente), me peguei em vários momentos em crise de identidade, sim crise existencial e eu sofri muito com isso. Nunca dividi isso com ninguém, mas isso era algo que me incomodava e muito.

Observava muitas amigas da época da escola que fizeram faculdade, se formaram e seguiram suas carreiras (e pareciam tão felizes com suas escolhas), que eu sempre me perguntava o porque eu não conseguia focar em somente uma escolha assim como elas. Desde novinha sempre fui bem impulsiva, autentica, curiosa, meio maluquinha e um tanto complexa, minha mãe sempre dizia que eu era muito determinada em minhas escolhas e decisões, porem com o passar do tempo fui crescendo e me tornando muito indecisa em minhas escolhas, principalmente no ramo em que eu seguiria como profissional.

Quando pequena eu já quis ser diversas coisas kkkk, se me perguntassem o que eu gostaria de ser quando crescer, com certeza eu responderia várias coisas, e é claro que sempre isso mudava com o passar do tempo.

Realmente o tempo passou, voou e entre minhas escolhas e indecisões, eu já me matriculei em 4 cursos diferentes (e não conclui nenhum deles), você pode estar indagando nesse instante: mas que mulher maluca, 4 cursos e não conseguiu concluir nenhum, meu Deus o que ela vai fazer da vida? Ou pode ter até pensado: quem muito quer, nada tem não é mesmo?!

Minha jornada de 33 anos foi bem vivida, me tornei mãe aos 20 anos, precisei adiar alguns projetos, mas isso nunca foi impedimento para que eu estudasse ou fizesse qualquer coisa que seja. Sempre tive o apoio do meu esposo e meus familiares sempre me apoiaram em todas as minhas decisões e projetos.

No ano passado, eu meio que tive um pequeno surto e cheguei a pensar que eu não servia para nada, me senti totalmente desmotivada a fazer qualquer coisa que fosse, mas um certo dia eu estava lendo alguns artigos na internet e comecei a pesquisar sobre vários assuntos, ate que fui parar em um blog aonde falava sobre pessoas multipotenciais. Achei interessante e comecei a ler para poder entender mais sobre o assunto, e para minha grande surpresa todas as características de uma pessoa multipotencial batia exatamente com minha personalidade, parecia que o artigo tinha me traduzido em poucas palavras. Não consigo me recordar qual blog era (uma pena), mas sei que era de um rapaz que compartilhava com seus leitores sobre sua saga em ser um multipotencial.

Tá Carol, mas o que é multipotencial, multipotencialidade?

Se você pesquisar no google provavelmente irá encontrar muitas coisas sobre esse assunto, mas vou tentar resumir em poucas palavras, sendo bem pratica e direta, como sempre fui.

Ser multipotencial nada mais é do que aquela pessoa que tem interesses ou se envolve em vários projetos, temas mais variados possíveis. Uma pessoa com várias aptidões e habilidades, que tem facilidade de iniciar vários projetos e na mesma intensidade que começa algo novo, também paralisa pela metade.

Pessoas multipotenciais assim como eu, muitas vezes se perdem no meio do caminho, por acabarem sendo sufocados por uma sociedade que diz que você precisa focar somente em uma coisa só. Por muito tempo me deixei levar por opiniões alheias, por conceitos que me podavam e me impediam de fazer as coisas que eu gostaria de fazer (acho que de certo modo, o erro sempre foi meu em dar ouvidos a pessoas que não eram importantes em minha vida).

Quando me descobri uma pessoa multipotencial, confesso que me senti leve, a sensação era que havia saído um grande peso das minhas costas. Por anos me cobrei, achando que eu precisava de um diploma para provar para as pessoas que eu era boa em determinada coisa. Fui refém dos meus medos e inseguranças, achava que minha família só teria orgulho de mim se eu tivesse um diploma em minhas mãos, grande engano!

A partir do momento que você se descobre, se conhece a fundo, você passa a fazer o que de fato importa e te faz bem. Estou descobrindo isso na pratica e aprendendo a lidar com minha multipotencialidade e a usa-la ao meu favor.

Eu poderia passar horas e horas aqui falando sobre multipotencial, mas acredito que fui bem clara em minhas palavras não é mesmo?!

Li uma frase em um artigo que falava exatamente assim sobre pessoas multipotenciais:

Essa pessoa é como um canivete suíço: possui diversas habilidades e funções. De vez em quando saca uma, outras vezes aproveita várias ao mesmo tempo. Essa frase se aplica perfeitamente a mim, assim que me sinto, como um canivete suíço.

Hoje me sinto livre em minhas escolhas, e passei a fazer somente o que me traz satisfação pessoal, tenho buscado o autoconhecimento e usado isso para o que realmente me interessa. Finalmente encontrei algo que eu queira fazer daqui para frente, mas esse assunto ficara para uma próxima postagem tabom?

Me conta ai nos comentários se você já tinha ouvido falar sobre multipotencialidade ou se você assim como eu, também é multipotencial?

Vamos trocar experiências e compartilhar nossa multipotencialidade, que tal?

imagem retirada

Você conhece as informações necessárias ao comprar um protetor solar?

Você sabia que os fatores de proteção solar têm diferença?

Sabe o que significam todas aquelas siglas (FPS, PPD, UVA, UVB) do rótulo? E que, se aplicar da forma errada, o protetor solar pode não funcionar?

Hoje quero compartilhar um pouco do que aprendi no primeiro período na faculdade de estética

 Primeiramente conhecer bem o seu tipo de pele é de extrema importância, uma visita a um dermatologista ou uma boa esteticista é a opção  iniciável.

Sim, há diferença nos fatores de proteção solar e espero te ajudar a entender um pouco

Abaixo vou citar algumas:

Quanto mais baixo o fator, menor é o tempo de proteção que o produto concede à pele, ou seja, um filtro com FPS 30 protege a pele da ação dos raios solares por um período 20 vezes menor do que um com fator de proteção 50.

PPD protege a pele dos raios ultravioleta A, que são os que deixam a pele manchada. Enquanto o FPS (Fator de Proteção Solar) determina o fator de proteção contra os raios ultravioleta B (UVB), que protege a pele contra as queimaduras solares, o PPD é designado para proteger contra a radiação UVA, que é responsável pelo fotoenvelhecimento.

Os raios UVB penetram superficialmente na pele, causam vermelhidão e a sensação de ardência. Os raios UVA são responsáveis pelo envelhecimento precoce da pele e também podem causar câncer.

Lembre-se que ainda não é possível proteger a pele com 100% de eficácia. Os protetores solares bloqueiam até 98% dos Raios Ultravioletas, e necessitam de reaplicação quando a exposição ao Sol se prolonga durante o decorrer do dia.

Não existem protetores completamente resistentes à água, então sempre que sair do mar ou piscina, reaplique seu protetor solar.

Qual a real diferença efetiva entre os valores de fps dos protetores?

É bem simples de compreender, vamos lá:

Quando você  aplica um filtro de FPS 30, significa que esse tempo mínimo de proteção natural da pele será 30 vezes maior, ou seja, se o tempo mínimo para sua pele sofrer eritema (ficar avermelhada com a exposição do sol), demora o tempo de  cinco minutos para ficar avermelhada, usando o filtro de fator 30 esse tempo será de 150 minutos até a pele ficar vermelha. Se o mesmo indivíduo aplicar o filtro com FPS 60, logo o tempo de proteção aumenta, dobrando para 300 minutos, deu para entender?

E qual seria a quantidade ideal de protetor que devo aplicar?

A quantidade correta a ser aplicada é de dois miligramas por centímetro quadrado de superfície corporal. De maneira mais simples, podemos usar a medida de uma colher de chá para rosto e pescoço, assim como para braços e antebraços. Já no tórax e costas são duas colheres de chá e o mesmo nos membros inferiores. 

Ta Carol , mas posso utilizar o mesmo protetor solar no meu rosto e corpo ?

Olha não há problema algum, porem depois de estudar muito sobre o assunto e por experiencia própria, recomendo que você procure usar um protetor solar no rosto próprio para o mesmo, porque geralmente a composição dos protetores desenvolvidos para corpo são mais densos e gordurosos deixando um aspecto mais oleoso. E para quem tem pele oleosa assim como a minha, acaba sendo um veneno, porque acaba aumentando ainda mais a oleosidade e muitas vezes pode ate ocasionar a acnes e impurezas na pele do rosto.

Uma das minhas prioridades é cuidar bem da minha pele, tenho tendência a acne e minha genética não ajudou muito, então uso protetor solar todos os dias, ate mesmo em dias nublados.

E ai o que achou dessa postagem?

Consegui te ajudar a entender um pouco mais sobre protetor solar?

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Obrigada pela visita e até a próxima postagem ...beijos